Você se considera Ético?

domingo, 12 de junho de 2011

Vídeo Sobre Ética

Música - Faroeste Caboclo - Legião Urbana

Composição : Renato Russo

Não tinha medo o tal João de Santo Cristo
Era o que todos diziam quando ele se perdeu
Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda
Só pra sentir no seu sangue o ódio que Jesus lhe deu

Quando criança só pensava em ser bandido
Ainda mais quando com um tiro de soldado o pai morreu
Era o terror da cercania onde morava
E na escola até o professor com ele aprendeu

Ia pra igreja só pra roubar o dinheiro
Que as velhinhas colocavam na caixinha do altar
Sentia mesmo que era mesmo diferente
Sentia que aquilo ali não era o seu lugar

Ele queria sair para ver o mar
E as coisas que ele via na televisão
Juntou dinheiro para poder viajar
De escolha própria, escolheu a solidão

Comia todas as menininhas da cidade
De tanto brincar de médico, aos doze era professor.
Aos quinze, foi mandado pro o reformatório
Onde aumentou seu ódio diante de tanto terror.

Não entendia como a vida funcionava
Discriminação por causa da sua classe e sua cor
Ficou cansado de tentar achar resposta
E comprou uma passagem, foi direto a Salvador.

E lá chegando foi tomar um cafezinho
E encontrou um boiadeiro com quem foi falar
E o boiadeiro tinha uma passagem e ia perder a viagem
Mas João foi lhe salvar

Dizia ele: "Estou indo pra Brasília
Neste país lugar melhor não há
Tô precisando visitar a minha filha
Eu fico aqui e você vai no meu lugar"

E João aceitou sua proposta
E num ônibus entrou no Planalto Central
Ele ficou bestificado com a cidade
Saindo da rodoviária, viu as luzes de Natal

"Meu Deus, mas que cidade linda,
No Ano-Novo eu começo a trabalhar"
Cortar madeira, aprendiz de carpinteiro
Ganhava cem mil por mês em Taguatinga

Na sexta-feira ia pra zona da cidade
Gastar todo o seu dinheiro de rapaz trabalhador
E conhecia muita gente interessante
Até um neto bastardo do seu bisavô

Um peruano que vivia na Bolívia
E muitas coisas trazia de lá
Seu nome era Pablo e ele dizia
Que um negócio ele ia começar

E o Santo Cristo até a morte trabalhava
Mas o dinheiro não dava pra ele se alimentar
E ouvia às sete horas o noticiário
Que sempre dizia que o seu ministro ia ajudar

Mas ele não queria mais conversa
E decidiu que, como Pablo, ele ia se virar
Elaborou mais uma vez seu plano santo
E sem ser crucificado, a plantação foi começar.

Logo logo os maluco da cidade souberam da novidade:
"Tem bagulho bom ai!"
E João de Santo Cristo ficou rico
E acabou com todos os traficantes dali.

Fez amigos, frequentava a Asa Norte
E ia pra festa de rock, pra se libertar
Mas de repente
Sob uma má influência dos boyzinho da cidade
Começou a roubar.

Já no primeiro roubo ele dançou
E pro inferno ele foi pela primeira vez
Violência e estupro do seu corpo
"Vocês vão ver, eu vou pegar vocês"

Agora o Santo Cristo era bandido
Destemido e temido no Distrito Federal
Não tinha nenhum medo de polícia
Capitão ou traficante, playboy ou general

Foi quando conheceu uma menina
E de todos os seus pecados ele se arrependeu
Maria Lúcia era uma menina linda
E o coração dele pra ela o Santo Cristo prometeu

Ele dizia que queria se casar
E carpinteiro ele voltou a ser
"Maria Lúcia pra sempre vou te amar
E um filho com você eu quero ter"

O tempo passa e um dia vem na porta
Um senhor de alta classe com dinheiro na mão
E ele faz uma proposta indecorosa
E diz que espera uma resposta, uma resposta do João

"Não boto bomba em banca de jornal
Nem em colégio de criança isso eu não faço não
E não protejo general de dez estrelas
Que fica atrás da mesa com o cu na mão

E é melhor senhor sair da minha casa
Nunca brinque com um Peixes de ascendente Escorpião"
Mas antes de sair, com ódio no olhar, o velho disse:
"Você perdeu sua vida, meu irmão"

"Você perdeu a sua vida meu irmão
Você perdeu a sua vida meu irmão
Essas palavras vão entrar no coração
Eu vou sofrer as consequências como um cão"

Não é que o Santo Cristo estava certo
Seu futuro era incerto e ele não foi trabalhar
Se embebedou e no meio da bebedeira
Descobriu que tinha outro trabalhando em seu lugar

Falou com Pablo que queria um parceiro
E também tinha dinheiro e queria se armar
Pablo trazia o contrabando da Bolívia
E Santo Cristo revendia em Planaltina

Mas acontece que um tal de Jeremias,
Traficante de renome, apareceu por lá
Ficou sabendo dos planos de Santo Cristo
E decidiu que, com João ele ia acabar

Mas Pablo trouxe uma Winchester-22
E Santo Cristo já sabia atirar
E decidiu usar a arma só depois
Que Jeremias começasse a brigar

Jeremias, maconheiro sem-vergonha
Organizou a Rockonha e fez todo mundo dançar
Desvirginava mocinhas inocentes
Se dizia que era crente mas não sabia rezar

E Santo Cristo há muito não ia pra casa
E a saudade começou a apertar
"Eu vou me embora, eu vou ver Maria Lúcia
Já tá em tempo de a gente se casar"

Chegando em casa então ele chorou
E pro inferno ele foi pela segunda vez
Com Maria Lúcia Jeremias se casou
E um filho nela ele fez

Santo Cristo era só ódio por dentro
E então o Jeremias pra um duelo ele chamou
Amanhã às duas horas na Ceilândia
Em frente ao lote 14, é pra lá que eu vou

E você pode escolher as suas armas
Que eu acabo mesmo com você, seu porco traidor
E mato também Maria Lúcia
Aquela menina falsa pra quem jurei o meu amor

E o Santo Cristo não sabia o que fazer
Quando viu o repórter da televisão
Que deu notícia do duelo na TV
Dizendo a hora e o local e a razão

No sábado então, às duas horas,
Todo o povo sem demora foi lá só para assistir
Um homem que atirava pelas costas
E acertou o Santo Cristo, começou a sorrir

Sentindo o sangue na garganta,
João olhou pras bandeirinhas e pro povo a aplaudir
E olhou pro sorveteiro e pras câmeras e
A gente da TV que filmava tudo ali

E se lembrou de quando era uma criança
E de tudo o que vivera até ali
E decidiu entrar de vez naquela dança
"Se a via-crucis virou circo, estou aqui"

E nisso o sol cegou seus olhos
E então Maria Lúcia ele reconheceu
Ela trazia a Winchester-22
A arma que seu primo Pablo lhe deu

"Jeremias, eu sou homem. coisa que você não é
E não atiro pelas costas não
Olha pra cá filha-da-puta, sem-vergonha
Dá uma olhada no meu sangue e vem sentir o teu perdão"

E Santo Cristo com a Winchester-22
Deu cinco tiros no bandido traidor
Maria Lúcia se arrependeu depois
E morreu junto com João, seu protetor

E o povo declarava que João de Santo Cristo
Era santo porque sabia morrer
E a alta burguesia da cidade
Não acreditou na história que eles viram na TV

E João não conseguiu o que queria
Quando veio pra Brasília, com o diabo ter
Ele queria era falar pro presidente
Pra ajudar toda essa gente que só faz...

Sofrer...

Reportagem em Espanhol

Las organizaciones construyen su propia moralidad.

El concepto de responsabilidad social, entendida como un compromiso de reembolso de bienestar como el uso de los recursos sociales y naturales, se basa en el modelo teórico de referencia para la ética empresarial en la dimensión ética de la responsabilidad, entendida como la preocupación por las consecuencias de sus actúa sobre los seres humanos, una visión integrada de los problemas económicos, ambientales y sociales que se relacionan y definen a sí mismos. Las otras dimensiones de la SER, por lo que el principio ético de la humanidad y la ética permiten la generación de la moralidad convencional, debido a las demandas sociales y el sentido estratégico para definir el carácter de la organización por delante de las condiciones ambientales en las que opera, que la organización elija el conjuntos de principios, valores y normas de comportamiento moral - las posibles acciones éticas - que resultan adecuados para sus fines.

Estos conjuntos de principios, valores y normas de comportamiento moral responde a la necesidad social de regular y orientar las relaciones humanas de un determinado grupo social en una dirección particular. La realidad moral varía históricamente, y con ello, modificar las prácticas, principios, valores y normas en un determinado contexto histórico y cultural. Esto se debe a la vida moral constituye la dinámica de la auto-creación en la historia humana, para definir los principios de conducta, los valores del bien y reprobable mal, permisible y lo prohibido, recomendado y - relacionados con los valores individuales - y las reglas para el comportamiento moral, entendida comoconsciente, responsable, basado en la libertad de elección y guiado por la voluntad y la razón. Así que las personas son capaces de ambos legítimos e interiorizar los valores, normas y principios, como la creación de otras nuevas. Lo mismo sucede con el individuo en la organización y la organización sobre el medio ambiente, todo ello alojado en un proceso dinámico de influencia mutua entre la cultura y los hábitos individuales, por una parte, y otros principios, valores, normas de comportamiento moral.

Estos principios, normas o valores morales de un particular, por ejemplo la moral de una organización no necesita tener el rigor, la coherencia y la motivación de las proposiciones científicas, entonces vale la pena recordar que la ética, la ciencia de la moral, científica se ocupa de cuestiones clave como relación entre la responsabilidad, la libertad y necesidad, y las relaciones entre la estructura social y su código moral. Así, la ética tiene que ver con la vida en sociedad, y cómo cada cultura y la sociedad establecer una ética moral, no hace ningún juicio de valor acerca de las prácticas morales en nombre de una moral absoluta y universal, pero explica la razón de la pluralidad y cambios. Por lo tanto, sólo puede contribuir de una manera especulativa, para fundamentar o justificar el sentido de la conducta moral, mediante la búsqueda de acuerdo con ciertos principios filosóficos de una moral cosmopolita universal, aquellos en los que tratamos de eliminar la agresión en relación con el otro, mientras quetratamos de mantener la fidelidad a nosotros mismos, la coherencia de nuestra vida y la integridad de nuestro carácter.

Visto así, la ética ilumina las decisiones estratégicas de la organización para servir a los ideales de las prácticas de construcción correcta organizadores, para dar ejemplo y el testimonio de la justicia, y tratar de contribuir a una sociedad sostenible, con prácticas tales como escuchar a las partes interesadas (idealmente a todo el planeta) yintegrarlos en el proceso de toma de decisiones, y definir y mostrar (transparencia) los criterios y valores que forman el carácter de la organización, formando el hábito de actuar éticamente, repitiendo las acciones y decisiones como una expresión del carácter de los individuos dentro de un contexto organizacional.

En este sentido, las organizaciones tienen la dimensión política de la ciudadanía de responsabilidad social corporativa, una dimensión ética para hacer valer sus valores en la cultura, la transformación de los valores en la práctica. Entre las opciones para posibles acciones éticas, la organización tiene la libertad de elegir el proyecto de su imagen y cumplir con las exigencias de su papel social. Se trata de difundir la cultura que la elección moral que las organizaciones a construir ethos corporativo empezando por ellos mismos y tratar de influir en las condiciones ambientales. En estas condiciones el medio ambiente en el que operan, y siempre en tensión con, y limitada por las circunstancias lo permitan, las organizaciones tienen la libertad, entendida como posibilidad objetiva, y permiten elegir el conjunto de valores y normas de conductas alternativas que resultado adecuado para sus fines, es decir, cada organización puede construir su propia moral.

Una de las cuestiones que podrían fomentar el debate sobre el tema sería:
El utilitarismo es que el cambio social viene de razones morales (cambio de principios, valores, normas de conducta) en las sociedades capitalistas desde el inicio de los modernos estudios de ética de los filósofos?

Reportagem em Inglês

Organizations construct their own morality.

The concept of social responsibility, understood as a commitment to repay welfare as the use of social and natural resources, hinges on the theoretical model of reference for Business Ethics in the ethical dimension of responsibility, understood as the concern for the consequences of their acts on human beings, an integrated vision of the economic, environmental and social problems that relate to and define themselves. The other dimensions of BE, so the ethical principle of humanity and ethics allow generating conventional morality, because of social demands and the strategic sense to define the character of the organization ahead of the environmental conditions in which it operates, that the organization choose the sets of principles, values ​​and rules of moral behavior - the actions possible ethical - that result suitable for your purposes.

These sets of principles, values ​​and rules of moral behavior respond to social need to regulate and guide human relations of a particular social group in a particular direction.The moral reality varies historically, and with it, vary the practices, principles, values ​​and rules in a given historical and cultural context. This is because the moral life makes up the dynamics of self-creation in human history, to define principles of conduct, values ​​of right and wrong, permissible and forbidden, recommended and reprehensible - related to the individual values ​​- and rules for moral behavior, understood as conscious, responsible, based on freedom of choice and guided by the will and reason. So people are capable of both legitimate and internalize the values, norms and principles, such as creating new ones. So it is with the individual in the organization and the organization on the environment, all housed in a dynamic process of mutual influence between culture and individual habits on the one hand, and other principles, values, rules of moral behavior.

These principles, standards or moral values ​​of a particular, say the morale of an organization need not have the rigor, consistency and reasoning of scientific propositions, then it is worth remembering that the ethics, the science of morals, scientifically addresses key issues such as relationship between responsibility, freedom and necessity, and the relationships between social structure and its moral code. Thus, ethics is related to life in society, and how every culture and society establish a moral, ethics does not make any value judgments about moral practices in the name of a moral absolute and universal, but explains the rationale of the plurality and changes. Thus, it can contribute only in a speculative manner, to substantiate or justify a sense of moral behavior, by seeking agreement with certain philosophical principles of a universal moral cosmopolitan, those in which we seek to eliminate the aggression in relation to the other, while we seek to maintain fidelity to ourselves, the consistency of our life and wholeness of our character.

Seen this way, ethics illuminates strategic organizational decisions to serve the ideal of building practices organizers correct, to give example and witness of righteousness, and try to contribute to a sustainable society, with practices such as listening to the stakeholders (ideally the entire planet) and integrate them into decision-making process, and define and display (transparency) the criteria and values ​​that form the character of the organization, forming the habit of acting ethically by repeating the actions and decisions as an expression of the character of individuals within an organizational context.

In this sense, organizations have both the political dimension of citizenship corporate social responsibility, an ethical dimension to assert their values ​​in the culture, transforming those values ​​into practice. Among the options for possible ethical actions, the organization has the freedom to choose which project their image and meet the demands of their social role. It is to spread the culture that moral choice that organizations build corporate ethos starting with themselves and trying to influence the environmental conditions. Under these conditions the environment in which they operate, and always in tension with, and limited by the circumstances allow, organizations have the freedom, seen as objective possibility, and make it possible to choose the set of values ​​and rules of alternative behaviors that result suitable for their purposes, that is, each organization can build its own moral.

One issue that could encourage debate on the topic would be:
Utilitarianism is that social change comes from moral reasons (change of principles, values, rules of conduct) in capitalist societies since the beginning of modern ethical studies by philosophers?

Poema

Confesso amargurado, envelheci precocemente
São tantos os conceitos que não compreendo mais
Valores que norteavam o procedimento humano
Perderam-se sem sentido no meio dos mortais

Vejo a ÉTICA desfigurada pelo engodo traiçoeiro
Vejo homens que se prestam a servis interesseiros
Vejo pragas que se alastram e embaçam a visão
Em condutas vergonhosas, lamentável aberração.

Vejo aqueles que ponderam de forma tão sutil
Preparando argumentos para um tropeço vil
Que por vezes escancara as raias do absurdo
Que não resta outra saída: seja cego, surdo, mudo.

Mas ainda temos loucos de loucura tão pungente
Que acreditam ser possível salvar a nossa mente
Da tortura tão em voga sem perder a condição
De ser gente decente sem de a ÉTICA abrir mão.

Por isso sempre digo, já não passo de um louco
Acredito nos motivos que movem estes poucos
Que colocam atrevidos, a ÉTICA por condição
Para erguer toda decência - não há outra solução.

Agamenon Almeida
02/12/2007